A patente em questão é uma tal de “Patente 231″, que compreende um “sistema em tempo real de processamento de sinal para os dados transmitidos em série” – um conceito um tanto amplo, mas que basicamente diz respeito a processamentos de dados de APIs em segundo plano.
De acordo com a teoria defendida pelos advogados da empresa da maçã, Andy Rubin – este sim considerado o “pai” do Android” – desenvolveu esta patente ainda no começo dos anos 1090, quando batia cartão como programador na empresa de Cupertino. Para deixar a situação ainda mais cabeluda, esta mesma patente já era alvo de uma disputa judicial iniciada pela HTC contra o Google.
“O Android e o relevante conhecimento técnico do sr. Rubin não começaram, como a HTC tem afirmado ao ITC, com seu trabalho na General Magic or Danger em meados dos anos 90. Na realidade, como já foi revelado em um depoimento, o sr. Rubin iniciou sua carreira na Apple no início dos anos 90 trabalhando como engenheiro de baixo nível na patente 263 exatamente na época em que ela estava sendo concebida e desenvolvida.”, afirmaram no auto de abertura no processo.
Caso os argumentos da Apple sejam considerados válidos nos tribunais, as consequências podem variar desde o pagamento de uma indenização bilionária à empresa do iOS até mesmo a proibição da venda de aparelhos com o Android instalado em solo norte-americano.

